quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Minha terceira carta ao meu amor desconhecido

Minha terceira carta ao meu amor desconhecido
Vontade da vida?
Saudades do amor

Coisas belas pensei
Mais nenhuma como você

Até o presente momento algo tenho sentido
Entretanto sem você por perto nada se faz valer

És única!

É como a lembrança do gostinho do amor
Dos sonhos relembrados nas manhãs mais cantantes

Fico pensando por que sou tão castigado
Por que me fatigo tanto em palavras por você!

Sei que na vida nada me compadece
Eu apenas concordo

Sei que nada me fadiga
Eu apenas quero ficar cansado

Sei que saudade alguma me aperreia
Eu apenas te amo

E que amor nenhum me pega mais de surpresa

Isso por que para estar com você
Só preciso fechar os olhos
Colocar a mão no peito
Com um longo e pausado suspiro

E pensar que já somos um de coração!

Até breve querida!


Plínio Velho
São Paulo – SP, 15/01/2009

Minha segunda carta ao meu amor desconhecido

Minha segunda carta ao meu amor desconhecido
Magrela
Magrelinha
Que saudades tenho de você!

Hoje é o dia esta lindo
Dos barulhos das ondas
Até o caminhar na praia
Tudo me faz lembrar você!

Fico imaginando se nossas vidas tivessem tomado um destino próximo e comum
Poderíamos estar juntos
Eu poderia sorrateiramente te levar pela mão para passear entre a areia que é beijada pelo mar

E hoje seria um dia único
Talvez o dia perfeito de nossas vidas

Imagino você se achegando a mim em contraste com o bonito horizonte
Imagino-me a escutar sua voz junto às incansáveis ondas

E onde esta você?
Onde estará você querida para que eu te ame?
Esta bem aqui, juntinho ao meu coração

Digo que não há natureza mais bela
Nem paisagens conhecidas ou desconhecidas que superem seu sorriso
Sim! Não há brisa que me arrepie tanto quanto os teus sussurros
Assim como não existe poder de descrever uma coisa extremamente bela como você

E eu fico aqui com meus minutos
A contar cada onda que me apanha de surpresa
E surpreso também fica meu coração e meus sentimentos
Nesse mar de pensamentos que me tomam

Talvez se não existisse distancia ou tempo a cada coisa
Talvez não existissem poesias, poemas nem cartas de amor de qualquer coração

Talvez só o mar esbanjasse romantismo
A cada onda um pulsar
O mesmo pulsar dos apaixonados
A cada vento um sopro de vida seu
A cada fim de onda ficam os resquícios de felicidade se esvaindo nas melancolias das pedras
E em cada brisa a lembrança de seus carinhos em meus cabelos

Talvez eu escreva coisas que nunca ouvi ou
Sobre as coisas belas que nunca avistei

Mas sempre escreverei as palavras do meu sentido coração
Aguardando o momento de nos reconhecermos.

Até breve querida!


Plínio Velho
São Paulo-SP, 15/01/2009

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Preconceito Racional

Preconceito Racional
Quem sou eu?
É quem sou eu?

Grande pergunta
Seria eu o detentor de poderes como o mar ou detentor de pensamentos pobres,
Inúteis
Fúteis e terreno?

Seria eu o bem ou o mal?
O doce ou o amargo?
O escuro ou o claro?
A serenidade ou a tempestade?

Teria sido eu a vida ou a morte?
Sim eu vos pergunto: Teria sido eu a vida agitada na sua mais alta perversão com transito, assalto, assassinato, ódio, desprezo, tristeza

Ou teria sido eu a vida na sua mais alta amplitude
Com paz
Amor
Carinho e compreensão
Família e felicidade

Ou teria sido eu a morte
Na sua mais alta imensidão
Obscura
Curiosa
Irremediável
Imprevisível
Frustrante
Serena
Chocante

Teria eu inspirado a perversão ou a fraternidade?
Alias seria eu o egoísmo ou a comunhão?
O orgulho ou a humildade?
A crença ou a descrença?

Seria eu o homem?
Sim! Na sua maior e corriqueira materialização compenetrado em seu egoísmo e orgulho próprio e dentro de si revitalizando a cada segundo esse mar de amargos pensamentos terrenos que no escuro não consegue enxergar a tempestade que se forma por causa de sua descrença

Ou seria eu um homem bondoso, caridoso, doce e meigo, que através do clarão que se tornou sua vida, deixa as coisas tão serenas a ponto de refletir e reconhecer que sou apenas um simples e humilde ser humano, pelo fato de que Deus é perfeito.


Plínio Velho
05/01/2002
04:55 da manhã

Noites Frias

Noites Frias
Saudades minhas e das manhãs que nunca vivemos
Lembranças nossas de uma vida inacabada e nua
Vontades nossas de amores vivos e de esperanças que criamos
Lamentos meus de um passado feliz e triste encoberto pela sua falta

Não! Hoje meu bem sou feliz!
Talvez não como o homem mais feliz
Mais como a vida quis

Retratos amarelos já não existem mais
E não existem por que nunca foram reais
Assim como nosso amor tão infinito e carnal que nunca existiu

As horas de tristezas vêm e uma musica toca
Toca também minha dor e meu coração ferido
Bucólico me torna
Talvez sentimento de uma vida torta
Aonde o amor tenha me pego desprevenido

O belo já não existe em sua vida feia e magra
Entretanto o amor me surtiu

E isso para o bem de minha alma.



Plínio Velho
20/12/2008

São Paulo minha!

São Paulo minha!
São Paulo de minhas esquinas
São Paulo de meus amores

Nossa saudade já não existe
E em nada é fugaz

Busco sonhar em ti a saudade de tudo o que não se viveu
Todos os meus dividendos
Mesmos meus dissabores
Mesmo em minha fadiga
La esta tu acordada
E por que tu na dormes?
Velara por mim a vida inteira?

Oh! Minha querida
Nunca faça eu pensar que esqueceste de mim
Somos inseparáveis
Somo como suor e trabalho
Ar e fumaça
Carros e marginal

Como poderei com uma miserável caneta quebrada falar coisas de meu coração
Sim! Coisas que sonhei a vida toda lhe dizer

De como suas ruas são insinuantes
De como gosto do recato indecoroso e moderno de suas moças
De como pronunciam e se gesticulam ao falar
Sim! Modo como andam, falam, e de como são espertas
E de como são apertadas suas ruas

Fico feliz em te-la novamente
Sim! Fico feliz em crescer em ti
Sim! Fico feliz em viver em ti
Fico feliz em poder morrer em ti




Plínio Velho
19/12/2008

pliniovelhus.blogspot.com