São Paulo minha!
São Paulo de minhas esquinas
São Paulo de meus amores
Nossa saudade já não existe
E em nada é fugaz
Busco sonhar em ti a saudade de tudo o que não se viveu
Todos os meus dividendos
Mesmos meus dissabores
Mesmo em minha fadiga
La esta tu acordada
E por que tu na dormes?
Velara por mim a vida inteira?
Oh! Minha querida
Nunca faça eu pensar que esqueceste de mim
Somos inseparáveis
Somo como suor e trabalho
Ar e fumaça
Carros e marginal
Como poderei com uma miserável caneta quebrada falar coisas de meu coração
Sim! Coisas que sonhei a vida toda lhe dizer
De como suas ruas são insinuantes
De como gosto do recato indecoroso e moderno de suas moças
De como pronunciam e se gesticulam ao falar
Sim! Modo como andam, falam, e de como são espertas
E de como são apertadas suas ruas
Fico feliz em te-la novamente
Sim! Fico feliz em crescer em ti
Sim! Fico feliz em viver em ti
Fico feliz em poder morrer em ti
Plínio Velho
19/12/2008
Um comentário:
Gosteiii'
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