segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

São Paulo minha!

São Paulo minha!
São Paulo de minhas esquinas
São Paulo de meus amores

Nossa saudade já não existe
E em nada é fugaz

Busco sonhar em ti a saudade de tudo o que não se viveu
Todos os meus dividendos
Mesmos meus dissabores
Mesmo em minha fadiga
La esta tu acordada
E por que tu na dormes?
Velara por mim a vida inteira?

Oh! Minha querida
Nunca faça eu pensar que esqueceste de mim
Somos inseparáveis
Somo como suor e trabalho
Ar e fumaça
Carros e marginal

Como poderei com uma miserável caneta quebrada falar coisas de meu coração
Sim! Coisas que sonhei a vida toda lhe dizer

De como suas ruas são insinuantes
De como gosto do recato indecoroso e moderno de suas moças
De como pronunciam e se gesticulam ao falar
Sim! Modo como andam, falam, e de como são espertas
E de como são apertadas suas ruas

Fico feliz em te-la novamente
Sim! Fico feliz em crescer em ti
Sim! Fico feliz em viver em ti
Fico feliz em poder morrer em ti




Plínio Velho
19/12/2008

pliniovelhus.blogspot.com