segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Noites Frias

Noites Frias
Saudades minhas e das manhãs que nunca vivemos
Lembranças nossas de uma vida inacabada e nua
Vontades nossas de amores vivos e de esperanças que criamos
Lamentos meus de um passado feliz e triste encoberto pela sua falta

Não! Hoje meu bem sou feliz!
Talvez não como o homem mais feliz
Mais como a vida quis

Retratos amarelos já não existem mais
E não existem por que nunca foram reais
Assim como nosso amor tão infinito e carnal que nunca existiu

As horas de tristezas vêm e uma musica toca
Toca também minha dor e meu coração ferido
Bucólico me torna
Talvez sentimento de uma vida torta
Aonde o amor tenha me pego desprevenido

O belo já não existe em sua vida feia e magra
Entretanto o amor me surtiu

E isso para o bem de minha alma.



Plínio Velho
20/12/2008

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