segunda-feira, 4 de abril de 2011

Muito alem do tudo...

Por Plinio Velhus

Nada Além de um amor!

Nada Além de um amor!
Oh! doce aventura que se perpetua a fim de me envolver em seus braços.
Abraços que me ganham para si como se fosse o lugar mais acolhedor que já existira

Dentro de meu cercado só existe você em meus pensamentos
E fora do meu alcance esta sua vida, seus desejos e seu coração que me ganhou por inteiro.

Alias quem em dera que pudesse novamente senti-la em seu leve toque, assim como aquele doce e meigo abraço, que mesmo sonolento me fez sorrir.

E olhar nos seus olhos!
Como me foi difícil.
Ah! Se tu soubesses qual medo senti de entregar-lhe sem muita dificuldade pelos olhos, Sim! Minhas dores, assim como meus desamores.

Tive medo de que você visse meus sonhos e os intentos de meu coração e se assustasse, Sim! Sonhos, que se resumiu em apenas um naquele momento, um somente seu, para você, por uma vida inteira.

Ah! Se tu soubesses o alivio que senti, de poder usar o tu, brincar com o ti, e me sentir amado, por poder sorrir e me sentir feliz, por poder abraçar e me sentir estimado, por poder sonhar e amar, achando que estava sendo amado.

Que saudades sinto de você, mesmo de ti de sua tua “persona”, do momento de um abraço simples e inocente, até culminar no mais lindo beijo, de inocência maior, apesar de você repetir exaustivamente o contrário.

E o que o tu tens de mais doce,
Como digo!
Como é doce,
Dos seus lábios,
A sua conversa baixa, ligeiramente com sono,
E eu sentindo e vivendo meus sonhos,
E nada mais incomodo como meu pesar do braço a te suportar com o mais absoluto carinho.

E as pessoas dançando ao fundo apenas figuraram em um estar de imobilidade, com um misto de paisagem, a objetos de decoração que tinham como o único fim, adorar-te, assim como faço.

E os vidros
Ah, eles apenas refletiram para sempre em meu futuro a clareza de seu olhar, que me mostrou mesmo após muitas dificuldades e desamores, que eu ainda poderei sonhar sonhos límpidos, mas não mais verdejantes que o espelho de sua alma.

A felicidade que me toma momentaneamente, e a mesma que me abandonará, sem que você saiba o que provocara em mim, e ela se esvairá assim que você se afastar, e voltará assim que tu estiveres novamente em meu peito, protegida com teus sonhos e teu futuro, de tudo e de todos, desse mundo que em breve deixará de ser cruel, se algum dia tivermos um ao outro.

Minha querida, é com saudosismo que digo, o que já mais foi dito, que canto o que jamais se cantou, que publico o que jamais se publicou, a ti me dobro, rendido por um amor abatido, por um sonho sonhado a muitas noites em claro.

Espero que o tu e o ti, assim como o eu, possam estar juntos mais vezes, para que a certeza do nós possa se perpetuar se assim for vossa vontade.

Sem dolo.

Plínio Velhus – São Paulo
03/04/2011 – 02h48min Madrugada.

pliniovelhus.blogspot.com