quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Minha segunda carta ao meu amor desconhecido

Minha segunda carta ao meu amor desconhecido
Magrela
Magrelinha
Que saudades tenho de você!

Hoje é o dia esta lindo
Dos barulhos das ondas
Até o caminhar na praia
Tudo me faz lembrar você!

Fico imaginando se nossas vidas tivessem tomado um destino próximo e comum
Poderíamos estar juntos
Eu poderia sorrateiramente te levar pela mão para passear entre a areia que é beijada pelo mar

E hoje seria um dia único
Talvez o dia perfeito de nossas vidas

Imagino você se achegando a mim em contraste com o bonito horizonte
Imagino-me a escutar sua voz junto às incansáveis ondas

E onde esta você?
Onde estará você querida para que eu te ame?
Esta bem aqui, juntinho ao meu coração

Digo que não há natureza mais bela
Nem paisagens conhecidas ou desconhecidas que superem seu sorriso
Sim! Não há brisa que me arrepie tanto quanto os teus sussurros
Assim como não existe poder de descrever uma coisa extremamente bela como você

E eu fico aqui com meus minutos
A contar cada onda que me apanha de surpresa
E surpreso também fica meu coração e meus sentimentos
Nesse mar de pensamentos que me tomam

Talvez se não existisse distancia ou tempo a cada coisa
Talvez não existissem poesias, poemas nem cartas de amor de qualquer coração

Talvez só o mar esbanjasse romantismo
A cada onda um pulsar
O mesmo pulsar dos apaixonados
A cada vento um sopro de vida seu
A cada fim de onda ficam os resquícios de felicidade se esvaindo nas melancolias das pedras
E em cada brisa a lembrança de seus carinhos em meus cabelos

Talvez eu escreva coisas que nunca ouvi ou
Sobre as coisas belas que nunca avistei

Mas sempre escreverei as palavras do meu sentido coração
Aguardando o momento de nos reconhecermos.

Até breve querida!


Plínio Velho
São Paulo-SP, 15/01/2009

Um comentário:

Giseli Cavalcanti disse...

Magrelinha
hauahuahauhauhauahuahuahua

pliniovelhus.blogspot.com