quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A diferente forma de ser !

A NOSSA IGUALDADE

A questão do ser diferente é que me veste a alma!
Pois quando dizem que sou igual, é que me torno diferente
Por isso afirmo que sou diferente

Enquanto todos estão La embaixo cantando sua musica
Eu estou La em cima do palco, em minha performance a empolgar
Por isso afirmo que sou diferente

Enquanto todos cantam "caladinhos" pra não incomodar
Eu sou aquele que canta alto no banheiro
Sim sou aquele que puxa o refrão para que os vizinhos cantem juntos
Por isso afirmo que sou diferente

Enquanto muito prefere o conforto de suas vidas sentado em algum canto
Eu sou aquele que “embica” a moto por estrada a fora só pra ver o que se tem por ae
E em nada ninguém é igual
Logo por isso afirmo que sou diferente

Enquanto todos reclamam do que nada perderam
Sou aquele que sofre a Ausência de um pai Exemplar
E que tento imitá-lo em tudo
E até mesmo nisso afirmo que sou diferente

E por mais que a vida seja colorida, que os casais briguem por nada
Sou aquele que perdi quem mais amava, e mesmo assim levanto todos os dias buscando que o sol me conceda seu brilho para que possa continuar sorrindo.
Para que novamente eu possa me encontrar um novo amor, uma nova vida, ou simplesmente reconhecê-lo.
Por mais isso Afirmo que sou diferente.

Enquanto outros preferem a sacanagem disfarçada de amor
Eu ainda luto para que a para ter um amor disfarçado de paixão
Que é pra você nunca me esquecer
E até nisso me faço diferente

Enquanto os outros se contentam com um simples SMS
Ou por medíocres horas ao telefone
Eu sou aquele que atravessa cidades não importando à hora
Só pra te dizer o que sinto saudades.
E por isso digo que sou diferente

Se ainda assim você achar que sou igual a todos
Então é porque fracassei lutando pelo certo
E mesmo ainda nisso afirmo que sou diferente

Por fim se ainda assim você não se der conta de nossas diferenças
Lembre sempre que o amor tudo perdoa, e a tudo suporta.

E se você realmente assim me amar, então SEREMOS DIFERENTES de todos os iguais a nossa volta!

Plínio Teles 
02/11/2012

Eu ainda me encontro por ae!

A busca

O que busco na vida 
Estas alem do que você que lê poderia suportar

Esta distante de qualquer coisa! 
Muito mais distante de qualquer coisa que pudesse fazer para me agradar

O que eu busco, nem seu dinheiro somado ao meu poderia comprar
Pois papeis não compram sonhos
Em papel eu apenas escrevo

Assim como palavras que em nada compram ações
Refletindo assim um tom branco e pálido que permeia em sua vida
Dando reflexo do vazio de mundo e a tudo que você que esta lendo pensa ser

O que busco esta ali, no horizonte do além-mar da alma humana
Esta por trás daqueles sonhos alegres de manhas preguiçosas bem vividas
Bem dormidas, que vai da preguiça a abrir janelas
Até mesmo o simples sentir de coxas, as minhas sobre as tuas.

O que me busca
Pesca-me
Fisga-me, são as sensações de vida e cor que me fazem sentir vivo

Que me faz sentir que o tempo da vida ainda continua a escorrer por entre meus suados dedos, sobre as minhas dolorosas mãos que erguidas se sujeita temporariamente a esta vida
De cores, de dores, e de amores, e de amor próprio para poder quebrar sua rima claro

O que me prende nunca apareceu
Porque descobri que o que poderia me aprisionar
Esconde-se com medo em um quarto escuro assim que acaba a luz

Nessa vida, nunca, nem amores errados, vulgares, proibidos, rotulados
Nem qualquer espécie de desamor, desapego, desilusão
Sobre humana ou desumana

Nada que pense nessa fútil e frívola modalidade de respirar que você chama de vida
Nem mesmo minhas palavras poderão aprisionar-me até o fim da tudo e de todos

Nada exceto uma coisa

A única coisa que poderá um dia me aprisionar
É o medo de vivê-las
Sim cada letra, cada silaba, cada palavra, cada frase, cada estrofe, cada parágrafo
Sim! Cada historia

Entretanto essa tal medo!
O medo!
É? O medo! Eu nunca conheci!

Minha alma se chama coragem!

31/10/2012 Plínio Velhus

pliniovelhus.blogspot.com