segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Começo, meio e fim!

Eu e sobrinhos!

Nunca mais tocou!


A musica e o amor

Ah sorriso que me ganhou primeiro
Assim como as suas musicas que ganharam meus ouvidos
Ganhou-me também quem a tocava sorrindo

E sorrindo o amor brotou da dor
Com algumas gargalhadas se contradizia

Os sonetos que você criou sobre o tal nosso amor enquanto se dirigia a minha pessoa, se decompõem em minha mente, atordoando-me sem que eu possa fazer nada a respeito

Ir e partir talvez tenham sido o que mais fizemos enquanto estivemos juntos, que fosse pela teimosia, que fosse pela melancolia, que fosse pela dor, que fosse pelo o amor.

E esse tal amor, que nunca nos abandona, certa vez lembro-me de ti me ensinando com aquele jeito característico seu a explicação lógica sobre isso, sobre o amor.

Como sorrimos!

Com sua ausência, descobri que a lógica é ilógica, e que o sentido objetivo disso, é arrastado e mergulhado pelos vários subjetivos que vem nos abraçam como toda a força.

Ilógico é estar sem ti! Sem sua companhia.

É não poder lhe abraçar, quando sei que esta bem ao meu lado querendo isso de todo o coração.

É não poder te escutar chamar por um apelido carinhoso, quando o que mais anseio, é apenas te ouvir-te.

Decidi que não há nada a superar, o que somente devo fazer é me unir a ti, novamente, como sempre fomos! Unos!

O que eles chamam de musica, ou de amor, esta tocando até agora, entretanto incompleta, ela precisa da gente para ser chamada de musica e amor.

Eles nada entendem sobre isso.
Essa coisa é nossa essência.
Sempre foi o nosso mundo.

De nada adiantaria para nos encontrarmos em palavras e sentimentos transcritos dos outros, quando em verdade
Sempre tivemos nosso próprio sentimento, único por sinal, sim! Nossa própria escrita, nossas próprias palavras, sim! Nossa própria língua.

Que essa língua seja criticada, que seja invejada por todos, mais que seja nossa.

Morri para isso tudo, letras brigaram comigo, assim como suas tias as palavras, e seus avôs frases e versos, por causa do desprezo que tive para com eles nesses últimos meses.

E brigaram porque me concentro em ti o dia inteiro, noite inteiras sem sono, não restando tempo para mais nada.

A não ser para ti
Afine as cordas
Que vou levar a voz e a gaita.

Aguarde-me que já chego.

Plínio Velhus!

Zapa!
27/08/2012

pliniovelhus.blogspot.com