sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Carta de amor do desconhecido

Carta de amor do desconhecido
Olho a janela
Vejo estrelas ao chão
Observo folhas passeando felizes em meio ao vento
Elas são livres

As folhas conseguem entrar pela minha janela
As arvores não
São presas as raízes de sua vida sem graça
Como uma estrada sem caminho

Porem um caminho vejo
E uma estrada eu avisto
Sei que se for reto nunca te encontrarei
E meu amor se perderá em passos rápidos e tristes pensamentos
Sei que ela poderá me levar a você

Então recomeço a procura
Retomo as passadas

A porta esta trancada!

Mais as folhas me mostram por onde sair
E elas demoram minutos até cair ao chão
Vou ao encontro delas
Sinto o vento que parece ser meu amigo
Mas também sinto seu barulho que por um momento me apavora

Logo acordo mais meus olhos ainda estão fechados
Cheguei primeiro que as folhas
Já não sinto dor alguma da vida
Minha esperança é seguir a estrada rumo a seus braços

Basta eu segui-la em baixo do sol
E no frio da lua
Por entre as estrelas

O vento já não me apavora
Agora ele canta para mim
Olho a frente la esta você
Com o olhar choroso mais apaixonado
Um sorriso surge
Sei que o mundo é nosso agora

Abraços e beijos de pessoas apaixonadas são irrelevantes diante de nossa grandiosidade
Sobre seu ombro avisto a janela novamente
E folhas continuam a passear
Agora somos como elas

Livres e felizes!

Até logo minha querida!

Plínio Velhus
SP- 23/01/2009
Aniversário de meu Pai!

Um comentário:

Giseli Cavalcanti disse...

Foi Bom...comentar sobre esse Poema...com vc no msn'..
Muitoo legal ficou'...
xeroo

pliniovelhus.blogspot.com