domingo, 29 de abril de 2012

O Desprezo dos que sorriem


O Desprezo dos que sorriem

A brancura que em ti me concebeu
Contrasta com a negridão que és ou foi em minha vida
Cores que logo o mágico tom de Sephia deixou para trás da minha vida
Sem de nada ter valido a pena

Foi como a Rainha doutrora
Despojadas de seus tronos
Pois em nada mais agradam seus súditos
E em nada eles a reconhecem

Nem Ary Barroso em sua graciosidade poderá se referir a você
Pois eu o proibi
E ele próprio não pode se contradizer
Nem contradizer a canção
Somente posso dizer que em nada mais tu és graciosa

A pobre canção não merece tal comparação
Nem mesmo nada que venha de você
Muito menos sua falta de empatia para com o coração de qualquer humano que já te amou
Diferente do seu
Emplastificado pelo egoísmo de sua vaidade

Talvez o tom de qualquer insulto baixo seja mais semelhante a sua pessoa
E talvez isso vá te agradar já que em nada lembra o lirismo
Pois tu ganhaste não o meu sobrenome
Mais sim o sobrenome da máxima Vulgaridade e seus sinônimos.

Talvez um burro-monstro
Desprovido de qualquer grau de sensibilidade e civilidade
Vá em sua plena ignorância, sua e dele ser feliz ao seu lado
Pois esse tipo de felicidade é nativo de vocês

De fato em nada você merece essas letras
Pois as folhas são mais caras que qualquer coisa que possa criar de sua medíocre intelectualidade

Já que sua vida se assemelha a uma bíblia em branco
A um dicionário em um idioma que nunca existiu
Que o desprezo dos que sorriem possam te acompanhar durante todos os dias de minha vida.

Adeus Morte Terrena.

Fim

Plínio Velhus
10/04/2012

Um comentário:

Michele Pupo disse...

Uma despedida à altura.
Que os maus sentimentos se dispersem junto com o adeus.

Um beijo

pliniovelhus.blogspot.com