segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

A Discórdia da Paixão

A Discórdia da Paixão
Amor que de um sonho se fez ilusão
De um sorriso lindo e singelo se fez lembranças
E de beijos e abraços indelicadeza e asperezas

Amor que sentia
Amor que vivia
Amor que ainda pulsa como se nunca acabasse

Amor de uma vida inteira?
Amor para uma vida inteira!
O que fizeste com o amor?
Por que te rebelaste?

Num momento todo o amor se sentia
No outro todo o amor se esvaneceu?
Pode o amor não ter lógica?
Claro que não!

Entretanto o amor é mentiroso
Ele nos conquista
Engana nossos corpos e corações
E na primeira oportunidade mesmo depois de todas suas demonstrações ele vai embora
Magoando nosso combalido e amoroso coração

A felicidade do amor!
A dádiva do amor?
A dádiva do amor é o lamento, melancolia e palavras ditas
Gestos já feitos e reprisados
Aonde tudo isso é diariamente relembrado e repetido amor

Amor! É uma mentira
É um nome falso!

Seu verdadeiro nome é paixão!


Plínio Velho
20/12/2008
São Paulo

"Nem poesias, nem romantismo, nem amor, muito menos o encanto, tudo se tentou, tudo se foi...e nada voltou..."

Só alegria, talvez uma pausa para um Suspiro!!!

Decisão

Decisão
Estarei contigo para juntar
As ramagens que crescem na nudez fria
Dos muros,
Onde os amantes dizem palavras límpidas
E sem pudor.

Estarei contigo como naus construídas de horizonte
Navegando sob fortalezas de neve.
Atravessaremos o novo e o antigo
E quando chegarmos ao cais
Fundado do temporal
Eu te darei minha mão
Como te dei meu verso
E proclamarei ante as planícies reveladas do ar:

Aqui é meu universo!


Plinio Velho - 19 de agosto de 2008.
01:27 da madruga.

Noites!

Em dias escuros e noites claras
Ah! Como sinto sua falta nessa escuridão de dia que nunca acaba
É como se eu vivesse fora do dia, enquanto o dia fosse a noite.
E as noites todas pra você.

Sem você eu não seria eu
Sem você eu seria como a chuva sem seu cheiro
Seria como a vida sem o pulsar
Ou a emoção sem lagrimas!

Sem você seria como um artista sem palco
Um cantor sem banda
Ou um casal de namorados sem praça

Sem você eu seria como o previsível
Totalmente sem nexos e sem surpresas.

Sem você, nem vida,
Nem qualquer magnitude não me serviria de nada.

Ah! Se você soubesse quanto eu te amo
Se tivesse idéia o quanto lhe quero

Se soubéssemos juntos, muito antes de todas as coisas
Os dias seriam como horas, e as horas seriam como segundos
E nem o tempo nem a distancia e nem a saudade existiriam mais.


Plínio Velho
19/09/2008
02:10 da manhã.

São Paulo de Céu, Prédio e asfalto!

São Paulo de Céu, Prédio e asfalto!
Oh! São Paulo cidade de meus tesouros
Tu és minha e do mundo única

São Paulo minha São Paulo que me enchem os olhos de esperanças
Que aviva e amadurece minha vida

Tu agora já és minha
E já ganhei de ti todo o brilho de tuas casas e de teus carros
Nem de teu romantismo escapaste
Nem de sua misteriosa neblina que me inspira te desviastes
Nem de seu ar que me corrompe

Tu és minha e de todos os modos herdei-lhe
Nem de seu clima frio
Nem de sua natureza medonha que se esconde por de trás dos montes e nuvens de homens
Nem isso nem coisa alguma criarão inimizade entre mim e ti

Oh! São Paulo já é mais que meu coração
Tu já és minha vida
E de minha janela já posso avistar meu filme
Meus amores e meus rebentos
Assim como todo o sofrimento da vida
Caindo em sua romântica garoa
Sim! Todas as manhas meu coração se entorpece de amor
Paixão e melancolia por você que é mais do que minha companheira

Tu já és meu novo e velho estilo de vida!


São Paulo. 19/02/2008 Plínio Velho

terça-feira, 6 de novembro de 2007

O MESMO

Saudade que foi
Vontade que dói
Mesmo sem vc saber
Saiba que te amo muito
Mesmo que vc me rejeite
Os Céus são testemunhas do quanto lhe quero bem

Mesmo que vc me condene, sempre hei te venerar
Que todas coisas que nos rodeiam possam um dia te falar
O quanto vc me faz feliz
E o quanto me empenhei pra te fazer feliz
Mesmo que com meus erros, tentei minhas poesias

Mesmo com minha “folga” tentei escrever
Mesmo com minha insolência, lhe enchi de beijos e abraços
E vc mereceu cada um deles
Meu desejo é que os grandes seres que habitam no céu
Possam abrir seus olhos por somente um segundo para que tu possas ver
Que nunca lhe quis fazer mal algum

Pelo contrario lhe quero sempre com muito respeito e carinho,
Com muito amor e acolhimento.

Que os olhos bem redondos de minha filha possam um dia ver o amor
Em sua mais perfeita representação, em sua mais perfeita amplitude,
Um amor simplesmente completo, como somos, ou fomos, ou ainda seremos.

Assim como em uma noite bela, que o sol de amanha também,

Possa nascer lindo...






PLÍNIO TELES

7 DE NOVEMBRO DE 2007 – 01:40 DA MANHA

pliniovelhus.blogspot.com