quarta-feira, 18 de março de 2009

Um mundo só nosso!



Foto: Plinio Velhus

Minha quinta carta ao meu amor desconhecido

Minha quinta carta ao meu amor desconhecido
Quero lhe falar de coisas doces e pequenas
Coisa que fazem você simplesmente sorrir e olhar para a vida

Quero lhe falar de como meu dia passa e sem perceber já estou com você

Em cada tempo da vida existem coisas novas para nos alegrar e nos encher de orgulho e esperança

Gostaria muito de lhe dizer que eu te amo
Por isso lhe fiz essa poesia com meu coração
A mais sincera da minha vida

E fiz que é para você nunca falar que eu nunca lhe escrevi algo

Que é para você nunca lhe achar que nunca te amei
Que é para você nunca achar que nunca te procurei

É uma pena eu apenas poder vislumbrá-la algumas horas por dia
Agora quero lhe falar de como o tempo se adianta em passar
E de como os céus mudam de cores
E de como o mundo caminha em sua tristeza

Ensinaria-te tudo se eu soubesse
Ensinaria-lhe a viver
A sobreviver
A chegar e partir
A subir e descer
Tudo isso sem fazer barulho

Só não te ensinaria a sorrir
Por que isso não consigo fazer em sua ausência

Com todos esses encontros e desencontro
Me Perco em minhas palavras
Me confundo em meus pensamentos
E me afasto de mim mesmo
Tudo para encontrar-te

Até Breve querida!


Plínio Velhus
São Paulo - SP
18/03/2009
01:32 madrugada

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Por que hoje eu sonhei



Foto:Lari Brauner

Por que hoje eu sonhei

Por que hoje eu sonhei

Por que hoje eu sonhei
Com teus olhos nos meus olhos

E acordei como num filme
Um filme mais lindo de amor
Percebi que você não estava ao lado
E a saudade lacrimejou meus olhos
E me tomou em um longo suspiro

Saudade dos momentos felizes que não se viveu
E de um futuro que ainda não se escreveu por completo

O mesmo céu vermelho que me ganha
É o mesmo que leva as palavras de amor até você querida
O vento lhe chega com todo o carinho e lhe diz em seu ouvido
Diz-lhe o que gostaria de falar bem juntinho a você

E seu olhar
Ah se ele soubesse como amo suas caretas
E de como seu bico inocente me ganha em todo seu sorriso e inocência

E o balanço?
É um balanço de amor pela vida
O mesmo balançar dos apaixonados sedentos por um abraço

Ah como sinto falta dos seus cabelos por entre meus dedos
E meu braço por completar sua cintura
Isso considero como o apaixonar dos apaixonados
Da textura do amor em sua felicidade

É como o completar do dia junto à noite
É como um completar a noite junto a madrugada

É como completar a vida junto ao todo sempre


Plínio Velhus
Colaboração Lari Brauner
São Paulo - SP
25/02/2009

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Viva la vida!

Memórias de uma pessoa ainda viva!

Memórias de uma pessoa ainda viva!

O vento me consome
Sua brisa fria e arrogante
Transpassa-me em meu sorriso pálido

A tarde surge em meio ao gelo de meu arrependimento
As forças já me faltam
As forcas já se armam

Para extorquir nela meu ultimo grau de inocência

A luta acabou
E meu coração preso
Algemado a um cego sem guia em um labirinto de abismos

As flores já não crescem mais
E não crescem por que o jardim já não existe mais

Mesmo com toda essa tristeza de vida
Seu ar pesado ainda me inspira
Assim como sua arquitetura débil

A fraqueza me trava
E mais uma vez me arrasta para o buraco da mortal infelicidade

Talvez seja tudo isso como no final de uma vida
Talvez seja os tais gelos de felicidades mergulhados ao o copo de uma vida
Uma vida somente planejada.

Norteada pelos tais sonhos vividos.



São Paulo, 14 de fevereiro de 2009.
Plínio Velhus.

pliniovelhus.blogspot.com