Memórias de uma pessoa ainda viva!
O vento me consome
Sua brisa fria e arrogante
Transpassa-me em meu sorriso pálido
A tarde surge em meio ao gelo de meu arrependimento
As forças já me faltam
As forcas já se armam
Para extorquir nela meu ultimo grau de inocência
A luta acabou
E meu coração preso
Algemado a um cego sem guia em um labirinto de abismos
As flores já não crescem mais
E não crescem por que o jardim já não existe mais
Mesmo com toda essa tristeza de vida
Seu ar pesado ainda me inspira
Assim como sua arquitetura débil
A fraqueza me trava
E mais uma vez me arrasta para o buraco da mortal infelicidade
Talvez seja tudo isso como no final de uma vida
Talvez seja os tais gelos de felicidades mergulhados ao o copo de uma vida
Uma vida somente planejada.
Norteada pelos tais sonhos vividos.
São Paulo, 14 de fevereiro de 2009.
Plínio Velhus.
Um comentário:
Extremamente Lindoooo ♥
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