segunda-feira, 21 de maio de 2012
Ainda existe tempo de aprender
Ainda existe
tempo de aprender
Como pude deixar que o egoísmo dominasse minhas letras e
escravizasse minhas palavras por tanto tempo em minha vida.
Foram anos em que me preocupei somente com meus problemas,
quando na realidade somente me limitei a eles, a cura-los e nada mais.
Esqueci que todos os seres possuem problemas e que os meus
não são mais importantes que os demais, e dessa forma morri em meu egocentrismo,
consumando o fatídico projeto egoísta de ser feliz.
Para meu bem a vida me deu uma nova chance, e pude perceber
que posso ser diferente de minha intempérie mediocridade.
O que posso fazer de mais nobre, sendo meu melhor, é ajudar
ao próximo com o seus problemas deixando de lado a insignificância dos meus.
Nisso habita a tradução da felicidade.
Plínio Velhus.
20/05/2012.
terça-feira, 1 de maio de 2012
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Carta para um poeta
Prezado poeta
Não sei bem como começar
esta correspondência. Sempre pensei em como seria incrível quando
encontrasse alguém com os mesmos olhos e sorriso meus. O mesmo brilho e
ardor alucinado.
Que alegria
poder desvendar a minha alma na tua...
É claro que te entendo. Sei muito bem o que é se sentir nu
numa terra de casacos de pele. Compreendo a tua sensibilidade, a
tua subjetividade, o teu idealismo. Reconheço os teus momentos
de introspecção e solidão.
Isso
não significa que somos infelizes. Pelo contrário, sabemos bem o que é
uma alegria pura. Pois, apenas pessoas como nós, tem uma percepção
fotográfica para o pôr do sol, para as oliveiras e para a poesia...
Sinto, que se quisesse, poderia passar uma
vida conversando contigo.
Se
existe aquilo que alguns chamam de alma, nós somos irmãos de espírito
separados por anos de distância.
Já
te quero bem. E quero dizer o quanto você é adorável. Digo isso como se
estivesse olhando para um espelho.
Fica bem que eu também fico.
Fica bem que eu também fico.
Da sua
amiga
Michele P.
Com carinho.
domingo, 29 de abril de 2012
O Desprezo dos que sorriem
O Desprezo dos que sorriem
A brancura que em ti me concebeu
Contrasta com a negridão que és ou foi em minha vida
Cores que logo o mágico tom de Sephia deixou para trás da
minha vida
Sem de nada ter valido a pena
Foi como a Rainha doutrora
Despojadas de seus tronos
Pois em nada mais agradam seus súditos
E em nada eles a reconhecem
Nem Ary Barroso em sua graciosidade poderá se referir a você
Pois eu o proibi
E ele próprio não pode se contradizer
Nem contradizer a canção
Somente posso dizer que em nada mais tu és graciosa
A pobre canção não merece tal comparação
Nem mesmo nada que venha de você
Muito menos sua falta de empatia para com o coração de
qualquer humano que já te amou
Diferente do seu
Emplastificado pelo egoísmo de sua vaidade
Talvez o tom de qualquer insulto baixo seja mais semelhante a
sua pessoa
E talvez isso vá te agradar já que em nada lembra o lirismo
Pois tu ganhaste não o meu sobrenome
Mais sim o sobrenome da máxima Vulgaridade e seus sinônimos.
Talvez um burro-monstro
Desprovido de qualquer grau de sensibilidade e civilidade
Vá em sua plena ignorância, sua e dele ser feliz ao seu lado
Pois esse tipo de felicidade é nativo de vocês
De fato em nada você merece essas letras
Pois as folhas são mais caras que qualquer coisa que possa criar
de sua medíocre intelectualidade
Já que sua vida se assemelha a uma bíblia em branco
A um dicionário em um idioma que nunca existiu
Que o desprezo dos que sorriem possam te acompanhar durante
todos os dias de minha vida.
Adeus Morte Terrena.
Fim
10/04/2012
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