Meu doce Novembro
Oh doce novembro que se esconde por detrás de meses
Que só existiram depois de você
Meu meigo tesouro branco que se esconde após as trevas
Seu tocar caliente é como o mais doce e denso sereno
Que em nossos desejos me prendem em musicas palavraseada incutidas em seus lábios
Lábios estes, que brilham me atraindo como se de hora fossem o que mais importasse no mundo.
Fazendo-me esquecer que após algumas horas, que já não estarei mais ouvindo o eco de suas palavras em meus ouvidos.
Ou captando balançar de seu linguajar misturado ao silencio abrupto de minha fala.
Que mista um encontrar de línguas que me ensina o idioma dos apaixonados.
Meu doce e amargo veneno, eis que a vida é seu sobrenome.
E seu nome por inteiro é um misto de desejo, paixão e calor.
Que todo homem sonha em seu intimo descobrir.
Eis que em seus abraços encontro-me e em você encontro quem realmente sou
Encontro-me na certeza que tu já mais serás de outro alguém como foi minha
Que já mais suspirara com tanta certeza e volúpia como somente comigo
E dessa forma o tempo e as horas nunca fará diferença alguma em nossas lembranças
Momentos únicos que para sempre ficará marcado em nossas almas
Seja para o bem, seja para o mal.
E a saudade impar que ficará
Jamais conseguirei sentir igual
Pois nossa oportunidade veio e se foi
Assim como nossos olhares
Vontades e desejos sinuosos
Lembro-me ao olharmos profundamente,
Olho a olho, rosto a rosto.
Diretamente, e mesmo sem querer.
Insistimos em olhar para horizonte que se esconde por trás dos montes
Buscando também esconder o que de mais grandioso pudesse acontecer.
Afim de não entregarmos as premissas dos apaixonados.
E nesses olhares a sombra da duvida se dissipou
E a paixão e o desejo nasceram em meio aos seus sonhos e aos meus pesadelos
E a noite era como dia para você
E o dia como noite para mim
E dessa forma nos demos por completo.
Numa intima e demorada conquista.
Tu és a estrela que a mim pertenceu
E eu infinitamente terei para sempre, a estrela que Sempre pensei em ter.
Uma estrela que caíste em meu mundo com um presente dos Deuses.
A minha mais brilhante estrela, vermelha como carmesim, branca como a neve, mais de alma marcada para sempre pelo colorido da vida.
Plínio Velhus – São Paulo, 16 de novembro 2010.
23h28min
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Permaneço ao Enquanto
Permaneço ao Enquanto
Permaneço acordado enquanto o tempo me abraça com o mais forte dos abraços
Um abraço que me aperta o coração e a alma ao perceber que as coisas vem e vão, se criam e acabam, nasce e morre sem quem eu possa fazer nada,.
Impotente concordo com a cabeça a cada minuto que passa, passa também as oportunidades que agregadas aos segundos passam sem que meu raciocínio apegado as horas consiga perceber.
E o que posso tentar fazer é minimizar tudo sendo feliz com o que posso viver, feliz com as experiências que posso provar, e saudosista e melancólico com as coisas que se passam e eu não posso sentir e muito mais pesaroso ainda pelas coisas que sei que chegará, e se esquivará para alem daquilo que posso obter ou alcançar, sem que eu tenha a oportunidade de abraça-las.
E nada, nada mais me mostra o que posso fazer, pois sou homem, me chamo coragem e desafio era meu apelido carinhoso quando criança, e sei que se não posso ter tudo, eu posso fazer do tudo que eu tenho o tudo aos outros e a mim mesmo.
Apenas sei que a musica mostra-me como sou, e o que quero.
Mais somente o caminho não trilhado de nada me serve.
Viver por viver, vivo eu comigo e com meus medos, o que mais desejo é viver com a vida sabendo que a morte esta a caminho, renascendo em mim a cada ciclo o renovo da emoção e da beleza.
Sim, o renovo da eloquência do vento a cantar por entre meu ouvidos, a persistência do Sol a me acompanhar, e a me acordar para a luz, do renovo das cores mais coloridas e vivas, que brotam em minha frente e para onde quer que eu olhe, do renovo do passado que ainda em sephia não consegue esconder de si mesmo sua importância, sua relevância.
Podem musicas serem cantadas sem o encanto?
Podem palavras dizer o que não se sente?
Assim como de fato pode um homem ser livre estando preso?
Alegria minha e dos passarinhos que podem viajar para onde quiserem
Sem se preocupar com o nada nem com os nadas, nem com os todos.
Mania de controle e de planejamento que temos?
De nada nos servem.
Feliz eles, que vêem tudo e a todos, e vêem muitos todos e muitos tudos, bastando apenas Voar.
Viver a vida... sim, estou aprendendo a bater asas!!!
Plínio Velhus
São Paulo - Novembro 2010.
Permaneço acordado enquanto o tempo me abraça com o mais forte dos abraços
Um abraço que me aperta o coração e a alma ao perceber que as coisas vem e vão, se criam e acabam, nasce e morre sem quem eu possa fazer nada,.
Impotente concordo com a cabeça a cada minuto que passa, passa também as oportunidades que agregadas aos segundos passam sem que meu raciocínio apegado as horas consiga perceber.
E o que posso tentar fazer é minimizar tudo sendo feliz com o que posso viver, feliz com as experiências que posso provar, e saudosista e melancólico com as coisas que se passam e eu não posso sentir e muito mais pesaroso ainda pelas coisas que sei que chegará, e se esquivará para alem daquilo que posso obter ou alcançar, sem que eu tenha a oportunidade de abraça-las.
E nada, nada mais me mostra o que posso fazer, pois sou homem, me chamo coragem e desafio era meu apelido carinhoso quando criança, e sei que se não posso ter tudo, eu posso fazer do tudo que eu tenho o tudo aos outros e a mim mesmo.
Apenas sei que a musica mostra-me como sou, e o que quero.
Mais somente o caminho não trilhado de nada me serve.
Viver por viver, vivo eu comigo e com meus medos, o que mais desejo é viver com a vida sabendo que a morte esta a caminho, renascendo em mim a cada ciclo o renovo da emoção e da beleza.
Sim, o renovo da eloquência do vento a cantar por entre meu ouvidos, a persistência do Sol a me acompanhar, e a me acordar para a luz, do renovo das cores mais coloridas e vivas, que brotam em minha frente e para onde quer que eu olhe, do renovo do passado que ainda em sephia não consegue esconder de si mesmo sua importância, sua relevância.
Podem musicas serem cantadas sem o encanto?
Podem palavras dizer o que não se sente?
Assim como de fato pode um homem ser livre estando preso?
Alegria minha e dos passarinhos que podem viajar para onde quiserem
Sem se preocupar com o nada nem com os nadas, nem com os todos.
Mania de controle e de planejamento que temos?
De nada nos servem.
Feliz eles, que vêem tudo e a todos, e vêem muitos todos e muitos tudos, bastando apenas Voar.
Viver a vida... sim, estou aprendendo a bater asas!!!
Plínio Velhus
São Paulo - Novembro 2010.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
São Paulo
São Paulo
Ah! São Paulo
Ah! Se eu pudesse realmente entender-lhe
Você chega e se vai sem ao menos se apresentar
E vai chega à correria de belas moças que entram em seu vagão dia após dia
Se apresentando de forma discreta, por entre mochilas e bolsas exprimidas.
De pessoas que olham aos olhos, mais estão olhando seu horizonte cinza de concreto.
Como poderia eu lhe entender, se sentar ao meu lado é quase impossível.
Visto que chegas e sai na protuberância de ventos que rapidamente se escoam
Por entre túneis, por entre estradas de ferro, que teimam em nunca acabar.
A cada paisagem que se passa em suas janelas cheias
Fica ao olhar das pessoas que esperam em ti
Um futuro belo e promissor
Olhares que olham a todos em seus vagões
Mais nada enxergam.
A não seu ser o sono e o cansaço
Pudera eu também ser vivo forte e perspicaz assim como você.
De poder acordar cedo, de passar ao dia sem parar.
Sem bocejar
De passar o dia como que se fosse o seu ultimo dia
Sem espreguiçar
Do correr do dia
Ao dizer da noite
Ao dizeres de seu centro velho
Mal iluminado
E cru
Aos dizeres sutis de suas concubinas
Que teimam a esperar por ti
Aos dizeres de pessoas
Que aguardam em ti uma mudança
Guardam uma oportunidade
Que com o passar dos anos
Tu possas envelhecer com sabedoria
E dentro de sua sabedoria
Possa abraçar a todos que lhe estimam
Sejam negros, brancos, amarelos.
Que você se torne o baluarte e todas as pessoas
E um estandarte de oportunidades e conhecimento para o Brasil
E para todo o mundo.
Plínio Velho.
24/08/2010
Ah! São Paulo
Ah! Se eu pudesse realmente entender-lhe
Você chega e se vai sem ao menos se apresentar
E vai chega à correria de belas moças que entram em seu vagão dia após dia
Se apresentando de forma discreta, por entre mochilas e bolsas exprimidas.
De pessoas que olham aos olhos, mais estão olhando seu horizonte cinza de concreto.
Como poderia eu lhe entender, se sentar ao meu lado é quase impossível.
Visto que chegas e sai na protuberância de ventos que rapidamente se escoam
Por entre túneis, por entre estradas de ferro, que teimam em nunca acabar.
A cada paisagem que se passa em suas janelas cheias
Fica ao olhar das pessoas que esperam em ti
Um futuro belo e promissor
Olhares que olham a todos em seus vagões
Mais nada enxergam.
A não seu ser o sono e o cansaço
Pudera eu também ser vivo forte e perspicaz assim como você.
De poder acordar cedo, de passar ao dia sem parar.
Sem bocejar
De passar o dia como que se fosse o seu ultimo dia
Sem espreguiçar
Do correr do dia
Ao dizer da noite
Ao dizeres de seu centro velho
Mal iluminado
E cru
Aos dizeres sutis de suas concubinas
Que teimam a esperar por ti
Aos dizeres de pessoas
Que aguardam em ti uma mudança
Guardam uma oportunidade
Que com o passar dos anos
Tu possas envelhecer com sabedoria
E dentro de sua sabedoria
Possa abraçar a todos que lhe estimam
Sejam negros, brancos, amarelos.
Que você se torne o baluarte e todas as pessoas
E um estandarte de oportunidades e conhecimento para o Brasil
E para todo o mundo.
Plínio Velho.
24/08/2010
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Sempre
Sempre
Vida
Vida doce
Vida amarga
Vida que honra
Vida que desonra
Vida de homem
Vida de desomem
Vida que acorda
Vida que desacorda
Vida que encoraja
Vida que desencoraja
Vida e luta
Vida de peleja
Vida que me esconde
Vida que me acovarda
Vida que me ensina
Vida que me atropela sem dó
É o homem que passa
É a vida que passa
É o garoto que corre
É velho que morre
É a vida que chega
E a morte que se esconde
E a vida que vai
E a morte que vai mais adiante
E a vida que encanta bom humor
E sou eu que grito de dor
E a loucura chegando
Loucura na rua
Loucura na televisão
Loucura no carro
Loucura nos corredores por onde as motos hão de passar
Loucura em minha mente se transforma em loucura em minhas mãos
Loucura da realidade já se mistura com a loucura da dramaturgia
Loucura que por sua vez é repetida, ensinada e fixada todos os dias de nossas vidas.
Homem que nasce
Homem que ama
Homem que aprende
Homem que constrói
Homem que sorri
Homem que é feliz
Homem que destrói
Homem que ofende
Homem que chora
Homem que é companheiro da raiva
Homem sozinho e infeliz
Homem que morre e ainda vive
Único que vive sem saber de onde se vem de onde se vai
Único ao se perguntar o porquê disso ou daquilo
Único em palavras que de amor, consolo e afeto.
Único em palavras de desafeto
Sábio? Nem tanto
Sábio talvez
São? Nem a mente nem o corpo, talvez somente o todo que se replicam.
Sempre
É apenas isso, é o que deixaremos ao fim.
Plínio Velhus
24/06/2010
03h40min madrugada
Vida
Vida doce
Vida amarga
Vida que honra
Vida que desonra
Vida de homem
Vida de desomem
Vida que acorda
Vida que desacorda
Vida que encoraja
Vida que desencoraja
Vida e luta
Vida de peleja
Vida que me esconde
Vida que me acovarda
Vida que me ensina
Vida que me atropela sem dó
É o homem que passa
É a vida que passa
É o garoto que corre
É velho que morre
É a vida que chega
E a morte que se esconde
E a vida que vai
E a morte que vai mais adiante
E a vida que encanta bom humor
E sou eu que grito de dor
E a loucura chegando
Loucura na rua
Loucura na televisão
Loucura no carro
Loucura nos corredores por onde as motos hão de passar
Loucura em minha mente se transforma em loucura em minhas mãos
Loucura da realidade já se mistura com a loucura da dramaturgia
Loucura que por sua vez é repetida, ensinada e fixada todos os dias de nossas vidas.
Homem que nasce
Homem que ama
Homem que aprende
Homem que constrói
Homem que sorri
Homem que é feliz
Homem que destrói
Homem que ofende
Homem que chora
Homem que é companheiro da raiva
Homem sozinho e infeliz
Homem que morre e ainda vive
Único que vive sem saber de onde se vem de onde se vai
Único ao se perguntar o porquê disso ou daquilo
Único em palavras que de amor, consolo e afeto.
Único em palavras de desafeto
Sábio? Nem tanto
Sábio talvez
São? Nem a mente nem o corpo, talvez somente o todo que se replicam.
Sempre
É apenas isso, é o que deixaremos ao fim.
Plínio Velhus
24/06/2010
03h40min madrugada
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