quinta-feira, 2 de abril de 2009

Na parede da sua sala

Na parede da sua sala
A que vontade que sinto de ver o sol
La na parede da sua sala

O sol mais lindo
Um sol que nunca sumiu aos nossos olhos

Quando brinquei em fazer barulho no poema passado
Não imaginava que meu coração poderia estar gritando tão alto
Pela sua falta


É como se o costume, mal acostumado olhasse para mim.
E falasse! Ilimitadas são suas limitações meu caro

É como a maldade mais bondosa que me vicia

Como o amor mais reluzente que não se pode escolher
Nem se esconder em canto algum

Um amor em um momento único
Mais eterno que o último suspiro de vida de alguém

Hoje o sol da parede esta mais que marcado em meu coração
Sim ele continua iluminando o mais belo amor reprimido pela razão

Um sol que assim como o seu sorriso e seu jeito
Estará comigo para sempre.

Para sempre no meu peito querida!

Até breve!

Plínio Velhus
SP – 31/03/2009

quarta-feira, 18 de março de 2009

Um mundo só nosso!



Foto: Plinio Velhus

Minha quinta carta ao meu amor desconhecido

Minha quinta carta ao meu amor desconhecido
Quero lhe falar de coisas doces e pequenas
Coisa que fazem você simplesmente sorrir e olhar para a vida

Quero lhe falar de como meu dia passa e sem perceber já estou com você

Em cada tempo da vida existem coisas novas para nos alegrar e nos encher de orgulho e esperança

Gostaria muito de lhe dizer que eu te amo
Por isso lhe fiz essa poesia com meu coração
A mais sincera da minha vida

E fiz que é para você nunca falar que eu nunca lhe escrevi algo

Que é para você nunca lhe achar que nunca te amei
Que é para você nunca achar que nunca te procurei

É uma pena eu apenas poder vislumbrá-la algumas horas por dia
Agora quero lhe falar de como o tempo se adianta em passar
E de como os céus mudam de cores
E de como o mundo caminha em sua tristeza

Ensinaria-te tudo se eu soubesse
Ensinaria-lhe a viver
A sobreviver
A chegar e partir
A subir e descer
Tudo isso sem fazer barulho

Só não te ensinaria a sorrir
Por que isso não consigo fazer em sua ausência

Com todos esses encontros e desencontro
Me Perco em minhas palavras
Me confundo em meus pensamentos
E me afasto de mim mesmo
Tudo para encontrar-te

Até Breve querida!


Plínio Velhus
São Paulo - SP
18/03/2009
01:32 madrugada

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Por que hoje eu sonhei



Foto:Lari Brauner

Por que hoje eu sonhei

Por que hoje eu sonhei

Por que hoje eu sonhei
Com teus olhos nos meus olhos

E acordei como num filme
Um filme mais lindo de amor
Percebi que você não estava ao lado
E a saudade lacrimejou meus olhos
E me tomou em um longo suspiro

Saudade dos momentos felizes que não se viveu
E de um futuro que ainda não se escreveu por completo

O mesmo céu vermelho que me ganha
É o mesmo que leva as palavras de amor até você querida
O vento lhe chega com todo o carinho e lhe diz em seu ouvido
Diz-lhe o que gostaria de falar bem juntinho a você

E seu olhar
Ah se ele soubesse como amo suas caretas
E de como seu bico inocente me ganha em todo seu sorriso e inocência

E o balanço?
É um balanço de amor pela vida
O mesmo balançar dos apaixonados sedentos por um abraço

Ah como sinto falta dos seus cabelos por entre meus dedos
E meu braço por completar sua cintura
Isso considero como o apaixonar dos apaixonados
Da textura do amor em sua felicidade

É como o completar do dia junto à noite
É como um completar a noite junto a madrugada

É como completar a vida junto ao todo sempre


Plínio Velhus
Colaboração Lari Brauner
São Paulo - SP
25/02/2009

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Viva la vida!

Memórias de uma pessoa ainda viva!

Memórias de uma pessoa ainda viva!

O vento me consome
Sua brisa fria e arrogante
Transpassa-me em meu sorriso pálido

A tarde surge em meio ao gelo de meu arrependimento
As forças já me faltam
As forcas já se armam

Para extorquir nela meu ultimo grau de inocência

A luta acabou
E meu coração preso
Algemado a um cego sem guia em um labirinto de abismos

As flores já não crescem mais
E não crescem por que o jardim já não existe mais

Mesmo com toda essa tristeza de vida
Seu ar pesado ainda me inspira
Assim como sua arquitetura débil

A fraqueza me trava
E mais uma vez me arrasta para o buraco da mortal infelicidade

Talvez seja tudo isso como no final de uma vida
Talvez seja os tais gelos de felicidades mergulhados ao o copo de uma vida
Uma vida somente planejada.

Norteada pelos tais sonhos vividos.



São Paulo, 14 de fevereiro de 2009.
Plínio Velhus.

pliniovelhus.blogspot.com