quarta-feira, 3 de abril de 2013

Pela manhã!


Cartas para você

Que lindas manhas que sorrateiramente nascem das noites mais belas e de noites mal dormidas

Manhas preguiçosas ao qual o sol em sua terna vaidade se disfarça displicentemente por entre as folhas das arvores

De modo em que nada mais salta aos olhos e sons da vida como a vontade de fotografar você sob todos os prismas

Talvez esta seja o sonhar dos casais apaixonados em uma linda manha de outono

Que o sol em sua permissividade destoe entre nossos sonhos, abraços e afagos a certeza de uma vida plena

Que nosso mundo se perca Poe entre sutis palavras de poetas que nunca escreveram nada, de cantores que nunca cantaram, de casais que nunca choraram

Que a verdade e o amor sejam as luzes de nossa alma, conforto ao coração, e as meninas dos olhos de nossas vidas

Que a dor
E o amor
Que o triste
Que o feliz
O bonito
O feio

Deixem de existir
Nada mais importando


Que essas manhas de outono possam ser sempre inícios de parágrafos mais felizes e repetidos de nossas vidas

Que o escrever seja seu
Que o ler seja meu

Que a poesia dessa vida seja nossa.


Zappah

Composição de Plínio Velhus
Mas o escrever é de Rebecca Carolyne

Águas de Santa Barbara
30/03/2013

Nenhum comentário:

pliniovelhus.blogspot.com