Cartas para você
Que lindas manhas que sorrateiramente nascem das noites mais
belas e de noites mal dormidas
Manhas preguiçosas ao qual o sol em sua terna vaidade se
disfarça displicentemente por entre as folhas das arvores
De modo em que nada mais salta aos olhos e sons da vida como
a vontade de fotografar você sob todos os prismas
Talvez esta seja o sonhar dos casais apaixonados em uma
linda manha de outono
Que o sol em sua permissividade destoe entre nossos sonhos,
abraços e afagos a certeza de uma vida plena
Que nosso mundo se perca Poe entre sutis palavras de poetas
que nunca escreveram nada, de cantores que nunca cantaram, de casais que nunca
choraram
Que a verdade e o amor sejam as luzes de nossa alma,
conforto ao coração, e as meninas dos olhos de nossas vidas
Que a dor
E o amor
Que o triste
Que o feliz
O bonito
O feio
Deixem de existir
Nada mais importando
Que essas manhas de outono possam ser sempre inícios de parágrafos
mais felizes e repetidos de nossas vidas
Que o escrever seja seu
Que o ler seja meu
Que a poesia dessa vida seja nossa.
Zappah
Composição de Plínio Velhus
Mas o escrever é de Rebecca Carolyne
Águas de Santa Barbara
30/03/2013
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