quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Eu ainda me encontro por ae!

A busca

O que busco na vida 
Estas alem do que você que lê poderia suportar

Esta distante de qualquer coisa! 
Muito mais distante de qualquer coisa que pudesse fazer para me agradar

O que eu busco, nem seu dinheiro somado ao meu poderia comprar
Pois papeis não compram sonhos
Em papel eu apenas escrevo

Assim como palavras que em nada compram ações
Refletindo assim um tom branco e pálido que permeia em sua vida
Dando reflexo do vazio de mundo e a tudo que você que esta lendo pensa ser

O que busco esta ali, no horizonte do além-mar da alma humana
Esta por trás daqueles sonhos alegres de manhas preguiçosas bem vividas
Bem dormidas, que vai da preguiça a abrir janelas
Até mesmo o simples sentir de coxas, as minhas sobre as tuas.

O que me busca
Pesca-me
Fisga-me, são as sensações de vida e cor que me fazem sentir vivo

Que me faz sentir que o tempo da vida ainda continua a escorrer por entre meus suados dedos, sobre as minhas dolorosas mãos que erguidas se sujeita temporariamente a esta vida
De cores, de dores, e de amores, e de amor próprio para poder quebrar sua rima claro

O que me prende nunca apareceu
Porque descobri que o que poderia me aprisionar
Esconde-se com medo em um quarto escuro assim que acaba a luz

Nessa vida, nunca, nem amores errados, vulgares, proibidos, rotulados
Nem qualquer espécie de desamor, desapego, desilusão
Sobre humana ou desumana

Nada que pense nessa fútil e frívola modalidade de respirar que você chama de vida
Nem mesmo minhas palavras poderão aprisionar-me até o fim da tudo e de todos

Nada exceto uma coisa

A única coisa que poderá um dia me aprisionar
É o medo de vivê-las
Sim cada letra, cada silaba, cada palavra, cada frase, cada estrofe, cada parágrafo
Sim! Cada historia

Entretanto essa tal medo!
O medo!
É? O medo! Eu nunca conheci!

Minha alma se chama coragem!

31/10/2012 Plínio Velhus

Nenhum comentário:

pliniovelhus.blogspot.com